25 março, 2010

Histórias e Lições

Se a vida fosse um conto, o que você contaria?
Como é seu conto de fadas?
És um herói ou vilão?
Tua vida se resume em tragédia, drama ou comédia?
Como quer que a história termine?

Desde pequeno tive o privilégio de ouvir as histórias e contos de fada que embalam gerações, desde a Idade Média e além. Sempre torcia pelo herói; me assustava com os desafios, com os monstros que surgiam; gostava ao ver o vilão ser punido.
Mais tarde as leituras foram evoluindo, com histórias mais complexas, desafiantes, especialmente as de Ágata Christie, Conan Doyle e os clássicos de Homero e as Mil e Uma Noites.
O que todas as histórias tem em comum?
Elas refletem (ou nos condicionam a refletir) os traços típicos do comportamento humano, de maneira que possamos aprender alguma lição ou moral no fim da leitura. Esse aspecto pouco entendido pelas pessoas que usualmente lêem tem especial importância para as crianças, mas também para o adulto traz benefícios, tanto em compreensão de conceitos, como aprendizado humano, social.
As buscas dos heróis são como nossa busca pessoal, no dia-a-dia, enfrentando desafios maiores que nossa capacidade, que nos forçam a procurar maneiras engenhosas de vencer, de triunfar.
O conflito com os vilões é nossa própria dificuldade de lidar com outras pessoas diferentes, de se comunicar, de perceber o outro como algo antagônico, muitas vezes completamente indisposto para nosso pensar e nosso querer.
As lições, o final feliz, nos explicam como se deve ver a existência com uma postura positiva, procurando aproveitar o que se pode depois de uma árdua batalha ou busca.

O Graal pessoal nos aguarda. O sentido da vida é o prêmio final, a felicidade é construída em cima dos doze trabalhos de Hércules. E as pequenas histórias infantis tem lições valiosas aos adultos, mesmo depois de anos quando achamos que as sabemos de cor.
Releia sua história favorita. Reflita sobre suas passagens e lições e, se puder, o faça para uma criança ouvir!

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