Gostaria de compartilhar com os leitores um belo exercício proposto pelo professor Sérgio Sardi: redefinir palavras e conceitos. Nas aulas de Introdução à Filosofia na PUC-RS, pudemos exercitar o pensar, treinar a intuição. Abaixo transcrevo alguns dos "novos" sentidos que alguns colegas atribuíram a certas palavras:
Cegueira
Cegueira
Primeiro estágio da visão, quando tudo é claro demais e caótico na mesma proporção, e, portanto, impossível de compreender o que está pintado em nossas retinas. É quando tudo se vê, mas nossa mente nada compreende, pois ainda não está unida, inteiramente, com nossos sentidos.
Horizonte
Lugar" que não existe, nunca existiu e nunca existirá, mas que está em todos os lugares. Não existe, pois apenas o vemos, imaginamos, mas quando seguimos em busca dele para pesquisarmos não o encontramos mais e no local vemos um outro não-lugar, uma outra paisagem. E se voltarmos ao local inicial onde fora avistado então já o sentimos de uma nova maneira, não é o mesmo de anteriormente. Ele também é uma linha que divide o céu da terra, o vivido do não experimentado e nessa linha não se pode chegar, pois é como uma brincadeira de "pega-pega", onde ele sempre se esconde mais adiante.Palpável
Palpável é aquele punhado de névoa colhido na neblina da alma, e que com a mão aprisionamos desesperadamente, chamando-o então: essência. Que dura somente enquanto não olhamos para a nossa mão, vendo que a ilusão já se desfez e que a névoa se esvaiu. Às vezes, e lamentavelmente, esse tempo dura a vida toda.
Outras belas definições foram possíveis, mas o espaço não permite a transcrição completa. Sugiro a realização dessa tentativa por parte do leitor. Imagine uma palavra. Imagine seu significado mais profundo, e depois mude; tente jogar com o sentido, com simbolismo. A linguagem deve permitir exprimir seus sentimentos. Não prenda a imaginação. Ins pire-se nos exemplos acima e descubra novos conceitos, "novas" palavras.
Palpável é aquele punhado de névoa colhido na neblina da alma, e que com a mão aprisionamos desesperadamente, chamando-o então: essência. Que dura somente enquanto não olhamos para a nossa mão, vendo que a ilusão já se desfez e que a névoa se esvaiu. Às vezes, e lamentavelmente, esse tempo dura a vida toda.
Outras belas definições foram possíveis, mas o espaço não permite a transcrição completa. Sugiro a realização dessa tentativa por parte do leitor. Imagine uma palavra. Imagine seu significado mais profundo, e depois mude; tente jogar com o sentido, com simbolismo. A linguagem deve permitir exprimir seus sentimentos. Não prenda a imaginação. Ins pire-se nos exemplos acima e descubra novos conceitos, "novas" palavras.
Muitissimo interessante vou passar direto por ak pra ler um poquinho de filosofia ..rs
ResponderExcluirParabens ao Alex pela iniciativa.
Yo! estarei sempre por perto...de olho nas atualizações e sepre que possivel contribuindo...abraço
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